EMBAIXADORES DO REI 2016.

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EMBAIXADORES DO REI

sábado, 1 de janeiro de 2011

Lição 1ª =ATOS –” A AÇÃO DO ESPIRITO SANTO ATRAVÉS DA IGREJA”.


Olhando para as dispensações na bíblia, encontramos três momentos bem distintos e  divididos, visando à atuação da Trindade. Nesta colocação vemos que:
O A.T é considerado a dispensação do Pai, onde vemos Deus atuando de forma direta.
Os trinta e três anos e meio de ministério de Cristo, é considerado a dispensação do filho, onde Ele atuou de forma direta, salvando, curando os enfermos e libertando os oprimidos do diabo.
Com a ascensão do filho e a descida do Espírito Santo, inicia-se a dispensação da igreja, da Graça e do Espírito.
No A.T quando vemos a expressão “o anjo do Senhor”, denota a manifestação do pai em forma corpórea, chamada “teofania”, [Theós, "Deus" e phaneroô, "aparecer"].
No ministério terreno de Cristo, vemos o Deus encarnado, se revelando e se relacionando com os homens, através do filho
No ministério do Espírito, Ele não se manifesta de forma teofanica e muito menos encarnado, Ele se apresenta na vida da igreja fundada por Cristo, na vida de cada crente. [1CO 6. 19]
Essa manifestação se destaca de duas maneiras:
1º- Ele se manifesta como “Selo da Redenção” [EF 4.30], quando nós aceitamos a Cristo de coração, recebemos a presença do Espírito imediatamente, através do arrependimento somos purificados [1 JO1.7], e nos tornamos moradia do Espírito.
2º- Ele se manifesta através do “Revestimento de poder” ou “batismo com Espírito Santo”, que tem como principal característica o ato de falar em línguas estranhas [greg. glossolalia], em seguida se manifesta nos Dons Espirituais.
Nesta segunda manifestação o crente já tem uma porção do Espírito, ao ser revestido a pessoa recebe uma dose dobrada do poder de Deus. [MT 3.11]
Quando Jesus prometeu a vinda do Espírito Santo [JO 14.16], Ele disse que rogaria ao Pai, mas a vinda do Espírito Santo teria alguns objetivos e propósitos, sua descida não seria um ato de sorte para a igreja primitiva, mas sim a demonstração do cuidado de Cristo com sua noiva.
a)      E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para
Sempre [JO 14.16]; a ausência de Jesus traria perturbação espiritual, o Espírito supriria essa necessidade, por isso veio um da mesma Espécie.
b)     Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. [14.18], a ausência física de Jesus, deixaria os discípulos desprotegidos, sem seu protetor.
c)      Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito. [JO 14.26]
d)     E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. [lc24.49]
e)      Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. [At. 1.8]
f)       E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo. [MT 3.11]
Poderíamos citar aqui outros textos bíblicos que demonstra a ação do Espírito, e o motivo de sua presença na vida da igreja edificada pelo Senhor Jesus. [MT 16.18]

A Encarnação do Filho de Deus, sua liderança conquistada e não imposta, sua dedicação em ensinar aos seus discípulos de forma carinhosa e intrépida, fazia com que todas as vezes que Ele falava de seu sofrimento, morte e de sua partida despertava um sentimento de medo, de perda, de desamparo, no coração dos discípulos.
Quando Jesus é levado para o templo, depois da traição de Judas para ser julgado, a Bíblia relata que todos os que lhe prometeram lealdade até a morte, o desampararam, abandonaram o Mestre amado, nenhum dos doze que andou com Ele, tiveram a coragem para serem testemunhas em sua defesa, João que era o mais próximo, agora o seque de longe, Pedro que sempre estava pronto pra morrer ou matar por Ele, agora o nega por três vezes, antes que o galo cante.

Quando Ele estava crucificado, ninguém se preocupou com seu sepultamento, Deus usou a aqueles que não andaram com Ele [Nicodemos e José de Arimateia], ninguém tinha uma sepultura, Ele foi enterrado com os ricos.
Sua fisionomia se transfigura, devido os açoites, torturas e espancamentos, Ele fica irreconhecível, a ultima imagem gravada na mente de seus seguidores era a cena do calvário, os dois discípulos no caminho para Emaús, caminharam com Ele por mais de 12 km, mas não o reconheceram, o ecossistema da terra geme, os fieis seguidores choram sua morte.

Ao narração Biblica de 1CO 15.6, fazendo concordância com Atos 1, denota que cerca de 500 irmãos estavam na hora que Jesus começa subir ao céu, depois de 40 dias ressurreto, o texto bíblico deixa claro que uma inquietação toma conta dos presentes, derrepente aparecem dois varões de branco para confortam os seguidores do senhor, confirmando a promessa de sua volta.
A bíblia registra que ao saírem Dalí eles foram para o templo, juntamente com os doze esperar a promessa da decida do Espírito Santo, conta-nos o escritor Lucas que quando a promessa se cumpriu, apenas 120 pessoas perseveraram unanimemente em oração por cerca de 10 dias, isso nos leva a entender que, 380 das 500 pessoas, desmoronaram na fé e na esperança do pentecostes.

Ainda que a maioria desanimasse, vemos que em todos os tempos Deus pode contar com o “Remanescente Fiel” [Ml3. 18], foi por causa da minoria que perseverou que Deus através do seu Espírito, pode levar sua Palavra até os confins da terra.
        
 Lucas como um escritor habilidoso, um historiador consciente e um teólogo inspirado, é chamado por vários nomes, “medico amado” [Cl4. 14], “cooperador” [Fm24], amigo indiretamente [ll Tm4. 11], a obra literária de Lucas é uma das mais clássicas da Bíblia, usando o gr. Koinê, ele coloca requintes eruditos em sua obra, escrevendo e finalizando sua segunda obra, entre os anos 61-63 a.C. Lucas escreve sua obra para seu amigo Teófilo “amigo de Deus”, um dos grandes pensadores da época, com o objetivo de evangelizá-lo e provar que os “Nazarenos” ou os seguidores do“ Caminho”, como eram chamados os fiéis a Jesus, não eram uma Seita, mas a Igreja de Deus na terra.

 Atos dos Apóstolos [gr.prakseis Apostolon], apesar do tema, o livro não narra os feitos de todos os apóstolos, se dividi em duas grandes partes:
- Os doze primeiros cap. é dedicado a Pedro.[ o apostolo dos judeus]
- Dos cap.13 a 28 mostra a conversão de Paulo e as viagens missionárias do apóstolo dos gentios.

Chamado por mim de “O Evangelho do Espírito Santo”, o livro relata os dias finais do Cristo Ressurreto, dando ênfase ao inicio da chama pentecostal, ao avanço do evangelho, saindo do judaísmo para o mundo gentílico, relatando a missão do Espírito Santo na vida da igreja e seu papel diante da sociedade daqueles dias difíceis de persequisão. Conforme já observado, o próprio Lucas foi testemunha ocular de grande parte do que escreveu, em suas viagens, ele contatou concristãos que participaram de certos eventos descritos ou os observaram. Por exemplo, João Marcos podia contar-lhe o miraculoso livramento de Pedro da prisão (At 12:12), ao passo que os eventos descritos nos capítulos 6 e 8 poderiam ter sido relatados pelo missionário Filipe, e Paulo, naturalmente, como testemunha ocular e "pai na fé" de Lucas seu médico particular, podia suprir muitos pormenores dos eventos ocorridos quando Lucas não estava com ele. .O livro abrange um período de aproximadamente 28 anos, desde a ascensão de Jesus em 33 a.C até o fim do segundo ano da prisão de Paulo em Roma, por volta de 61 a.C. Durante este período, quatro imperadores romanos governaram em seqüência: Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Visto que relata eventos decorridos no segundo ano da prisão de Paulo em Roma, não poderia ter sido concluído antes disso. Se o relato tivesse sido escrito mais tarde, seria razoável esperar que Lucas fornecesse mais informações sobre Paulo; se escrito depois do ano 64 a.C, certamente teria mencionado a violenta perseguição movida por Nero, que começou então; e, se escrito depois de 70 a.C, como alguns argumentam,  registraria a destruição de Jerusalém.

Nesta 1ª lição serão destacados dois eventos precedentes ao “Pentecostes”, a despedida de Cristo da terra e a escolha de Matias para preencher a vacância deixada por Judas Iscariotes, ao trair o Mestre Amado.
No 1º Lucas fortalece a testemunho da ressurreição e a promessa do “Revestimento de Poder” pelo Espírito Santo.
No 2º ficam claro que a igreja primitiva era dirigida pelo Espírito, com isso os arranjos, as amizades, os presentinhos e bajulações, não eram características necessárias para ser um obreiro, Matias foi escolhido pelo Senhor e reconhecido pelos apóstolos.

Logo após o Espírito é derramado sobre os quase 120 que estavam reunidos no Cenáculo, ouviu-se a “Glossolalia” na boca dos santos de Deus, como línguas repartidas de fogo e cada um falava conforme o Espírito Santo lhes concedia, este fato será o tema da 2ª lição deste trimestre, mas adiante vamos ver a chama pentecostal mudando a vida da igreja, a igreja que esteve negligente, escondida, que tinha abandonado seu Mestre, agora começa por toda Jerusalém, Judéia, Samaria e chegam até os confins da terra levando a Palavra com Poder e Ousadia.

Em poucos dias a comunidade Cristã já agregava mais de cinco mil almas, fruto de duas pregações, a persequisão, o martírio de Estevão, as viagens missionárias de Paulo, associados à Doutrina dos Apóstolos, a Comunhão, O partir do Pão e as Orações, foram os pontos fortes e a marca registrada da igreja primitiva, que tinha apenas um objetivo; “A Salvação das Almas para o Reino de Deus” e a “A comunhão dos Santos” como comunidade social.

Abraço a todos e Boa Aula na Paz do Senhor.
ABN SAN.                                                   


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